Deuses e Deusas

                                        A Grande Deusa na tradição hebraica
 
Shekhina/Sabedoria é a incognoscível e incorpórea parceira de Iahvé.  Nos mitos gnósticos judaicos, Shekhina criou o mundo e o primeiro homem, mas, devido ao pecado de cada geração, desde Adão até os Sodomitas, ela se afasta pouco a pouco da terra, até encontrar refúgio no sétimo céu. A personificação de Shekhina foi, em parte, atribuída à Bíblia em aramaico que troca a fórmula hebraica “Eu moro” por “a morada da minha Shekhina”. Na tradição hebraica a Deusa foi reverenciada sob o nome de Shekhina/Sabedoria; mas, sob o aspecto de Eva, foi aviltada e despojada de sua divindade. Eva (Hawwâh em hebraico) significa “mãe de todos os viventes”, mas foi rejeitada por ser considerada como a origem de todos os males do homem. 
A Shechiná, como uma idéia concreta, aparece só na Literatura rabínica, havendo somente "alusões" a esta presença divina, no meio do povo de Israel, na Torá, quando Deus disse ao seu povo "וְעָשׂוּ לִי מִקְדָּשׁ וְשָׁכַנְתִּי בְּתוֹכָם" - "e fareis um santuário para Mim, e habitarei no meio deles (dos israelitas)"[1];"וְשָׁכַנְתִּי בְּתוֹךְ בְּנֵי יִשְׂרָאֵל, וְהָיִיתִי לָהֶם לֵאלֹהִים" - "e habitarei no meio dos filhos de Israel, e serei-lhes por Deus"[2]; e "יְהֹוָה צְבָאוֹת הַשֹּׁכֵן בְּהַר צִיּוֹן" - "o Eterno dos exércitos, aquele que habita em Sião
Esta faceta da divindade, que é a menor de todas as outras revelações, é o meio comunicativo entre o homem e Deus. Ela é "mensurável" de acordo com a posição de cada pessoa e dos seus atos; sendo que, às vezes, ela se revela e, às vezes, se oculta, como os Sábios de Israel disseram, quando se referiam ao Segundo Templo, que não tinha a "pairar da Shekhiná (sobre ele)". Já em relação ao Diáspora, os rabinos disseram que, de alguma forma, a Shechiná preservou uma relação com Israel, especialmente quando este passou por períodos difíceis, espalhados entre as nações: "a todo lugar onde para lá foi exilado Israel - a Shechiná foi (também) exilada com ele", sofrendo também com ele nos infortúnios. Rabi Chanina, no Talmude, agrava ainda mais esta concepção, quando diz que "aquele que esbofetea a face de Israel, é como se estivesse esbofeteado a face da Shekhiná.

HOKMAH (hebraico): “Sabedoria”. 



Nas escrituras judaicas, Hokhmah era a personificação da sabedoria, aparecendo como companheira de Jeová, iguala ele em poder e conhecimento. Suas representações sãodiversas: pode aparecer velada, iluminada, como umaárvore cheia de frutos ou como uma mulher sábia echeia de dons. Por meio desses dons as pessoas podemaprender as artes, os trabalhos manuais, a políticaou o discernimento justo. Para os gnósticos, ela éco-criadora dos Anjos e Arcanjos.
A co-participante e co-criadora com o Divino na formação do mundo, personificada nos textos cristãos cópticos como o feminino Divino. Parte da quadrinidade superior do Divino unida ao Filho Eterno (ver especialmente Provérbios para referências bíblicas, p. ex., Pv 9).

Ó Divina Chokmah, que eu seja abençoado com a Tua Sabedoria revelada para que a Tua natureza imanente cultive uma nova mente com os dons de plenitude e auto-realização, e se desdobrem os mistérios associados ao Teu EU SOU.
Posteriormente falarei mais de Apócrifos mas inicialmente podemos ir pensando porque somente entre os hebreus (que são o chamado povo de Deus) Jeova,Yaveh,Adonai,Eloim ou seja lá o diabo que for, é reconhecido que Deus tem uma compánheira, ou mais ainda, companheiras????

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